13/12/2009

A história de Dalva

13/12/09

Minissérie sobre Dalva de Oliveira estreia em janeiro, com Adriana Esteves no papel da cantora

Terças-feiras de risos e quartas de lágrimas. Assim foram os últimos meses de Adriana Esteves. A atriz se desdobrou para dar o tom debochado de Celinha, sua personagem em Toma Lá, Dá Cá, enquanto vivia o drama da mocinha da minissérie Dalva e Herivelto Uma Canção de Amor. A produção, assinada por Maria Adelaide Amaral, estreia no dia 4 de janeiro.

Dalva de Oliveira (1917–1972) foi a estrela do rádio entre as décadas de 1930 e 1970. Ela e Herivelto (Fábio Assunção) tiveram uma relação de amor e ódio. O casamento acabou, e os escândalos protagonizados pelos artistas estamparam capas de jornais no final da década de 1940. Herivelto, então, começou a viver ao lado de Lurdes (Maria Fernanda Cândido). Como o cantor trabalhava com Dalva, a separação marcou ainda o fim do Trio de Ouro –formado também por Nilo Chagas (Maurício Xavier).

Embora pareça complicado conciliar a história da cantora com os risos de Toma Lá, Dá Cá, Adriana conseguiu tirar proveito da situação.

São estados de espírito bem diferentes, mas um me abastecia para o outro. Isso faz parte da rotina do ator. Tive a oportunidade de viver isso no teatro também, com a peça Virgolino e Maria – Auto de Angicos, na qual eu era Maria Bonita. O texto era sério, e a história, muito trágica. Mas a leveza do programa me renovava – conta a atriz.

Os figurinos de Celinha e Dalva também se diferem um do outro. Além disso, para o drama, a atriz passa por processos de rejuvenescimento e envelhecimento. Aos 39 anos, ela interpreta a cantora dos 19 aos 55.

A caracterização foi radical. A Dalva tinha os cabelos enrolados e curtos, e os meus são longos e lisos. Conseguimos chegar ao tom à base da peruca – conta a atriz.

Adriana Esteves está na sua segunda minissérie – a primeira foi Decadência (1995).

Confesso que o convite foi uma adorável surpresa – diz ela, que se despede do Toma Lá, Dá Cá. – Estou há dois anos e meio no programa e me divirto muito, mas tenho propostas para começar depois de março. Um trabalho como esse nos encoraja.

Fonte: Zero Hora

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PS: reparam no finalzinho? Vem mais trabalho por aí *-*


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