NÃO É DE HOJE que se acompanha a vida dos famosos. Entre as décadas de 30 e 40, a história da cantora Dalva de Oliveira e do compositor Herivelto Martins, dois ícones do samba-canção brasileiro, foi seguida e exposta na rádio e nos jornais do País. A minissérie Dalva e Herivelto, uma Canção de Amor, de Maria Adelaide Amaral, com estreia em 4 de janeiro, conta em cinco capítulos o sucesso e as desavenças públicas do casal até o fim da união de 13 anos. "Foi um grande drama que emocionou o Brasil.
Essa história é um resgate da era do rádio, da época em que as coisas eram mais simples e a televisão era objeto raro, de poucos. A lavação de roupa suja ocorria no rádio", afirma a autora. Dirigida por Dennis Carvalho, a obra de ficção marca a volta de Fábio Assunção (Herivelto) à tevê. Ele divide as cenas com a amiga e madrinha de seu filho, Adriana Esteves (Dalva), e com Maria Fernanda Cândido, que interpreta a aeromoça Lurdes, por quem Herivelto se apaixona no auge da crise de seu casamento.
Para compor os personagens, o elenco teve de abrir mão da vaidade. Fábio precisou incorporar duas entradas na cabeça, usar prótese no pescoço e na barriga, e mexer nas cores do cabelo para se parecer com o músico dos 24 aos 60 anos. Já Adriana fez permanente nos fios. "Para a mulher, isso é muito agressivo. Foi difícil me aceitar", lembra a atriz, que ficava em média três horas por dia na maquiagem. Luciana Azevedo
Fonte: IstoÉ Gente
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