28/01/2010


Adriana no comercial da Dakota, em 1992





Adriana e Vladimir passeiam em shopping com Vicente


Adriana Esteves e Vladimir Brichta foram passear no shopping Fashion Mall, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (27). Eles estavam acompanhados do filho, Vicente.


Enquanto a atriz fazia compras, Vladimir levou Vicente para escolher um presente em uma loja de brinquedos e depois eles foram até uma lanchonete. O casal também foi assediado e posou para fotos ao lado de fãs.







13/01/2010

[ MIX ] - Adriana Esteves e Fábio Assunção - Amigos


Atendendo a pedidos, preparamos um vídeo que mostra um pouquinho da grande amizade da Adriana e do Fábio.

:D




Aguinaldo Silva comenta sobre "Dalva" e elogia Adriana Esteves



Leia o post do Aguinaldo em seu Blog:

*

"Comecei a ver ”Dalva e Herivelto” com certo atraso, pelo que peço desculpas à minha querida Maria Adelaide Amaral. Só vi até agora os dois primeiros capítulos, mas já posso dizer que, como tudo que ela escreve, a minissérie é um luxo.

E a audiência reflete isso. A estratégia da Rede Globo de colocá-la às 22 horas, logo depois da novela, revelou-se certíssima: Ibope altíssimo. Não tanto quanto “A Grande Família”, por exemplo, mas este já tem seu público estabelecido e cativo.

Sempre achei que essa tão propalada história de amor entre Dalva e Herivelto, ponteada pelas canções que os dois lançavam - de amor primeiro, e de dor de cotovelo após a separação -, foi uma das primeiras jogadas de marketing da história da música popular brasileira. Ninguém lava roupa suja em discos de 78 RPM. Mas eles fizeram isso, e assim conseguiram se destacar no ultra populoso universo de estrelas da música popular brasileira de então.

Mas isso virou História. As músicas de um modo geral eram brilhantes, e Dalva era uma deusa-cantora que um dia tropeçou no Olimpo e caiu de cara aqui embaixo, na vida real... O que já é outra história. “Errei sim, manchei o teu nome, mas fostes tu mesmo o culpado” é um verso que em homenagem a ela eu canto pra mim mesmo quase todos os dias.

Mas não é de Dalva, nem de Herivelto, que eu queria falar, e sim da minissérie. Mais especificamente da produção, com locações que conheço – os salões e apartamentos do Quintandinha, em Petrópolis, já morei lá -, da direção brilhante, mas sem nenhuma pelanca de “gênio”, de Denis Carvalho (parabéns quereeeeedo!)... E dos atores. Gente, o que é aquela baixinha atrevida chamada Adriana Esteves? E quem é este senhor barrigudo, corcunda, com um olhar quase sempre perplexo, que atende pelo nome de Fábio Assunção? Eles estão brilhantes!

De Adriana, uma atriz nunca por demais louvada, não se esperava menos que isso. Mas quanto a Fábio havia toda uma expectativa, etc., etc., e ele a superou de modo arrasador; pois a adversidade, como sempre acontece com os artistas, lhe fez bem. Ele, que já era um dos melhores atores de sua geração, agora foi muito além. É um prazer vê-lo a dar carnes e cores a Herivelto Martins, a descobri-lo, e lhe acrescentar nuances que ele provavelmente não teve, ou teve e não percebeu, pois caberia ao ator genial que o vivesse percebê-lo.

Não é a primeira recriação de Dalva de Oliveira que me emociona. Houve outra, no teatro, magistralmente feita por Marília Pêra, que eu adoraria ver de novo. Mas esta da Rede Globo tem, como diria minha amiga Rafaela Mambaba, “o plus a mais” só encontrado nas grandes produções da emissora.

E tem o texto de Maria Adelaide Amaral, talvez o mais elegante e sofisticado da televisão brasileira. Depois de “Cinquentinha”, “Dalva e Herivelto”: não há dúvida, a Vênus Platinada está em plena forma!"


Regina Duarte elogia Adriana Esteves!



Post da Regina Duarte em seu Blog:

*

"Estou ainda em es
tado de choque com o final de "Dalva e Herivelto"! Que beleza de minissérie! A TV Globo quando faz é pra arrasar os corações e mentes! Podia fazer mais coisas assim mas este não é, absolutamente, momento para reclamações.

Amei apaixonadamente. Acabei de ver o ultimo capítulo agora, estou em lagrimas. Tão trite e tão belo...

Que música, que direção de arte, que Adriana maravilhoooosa!
Está uma atriz segura, emocionadamente entregue, bonita de se ver.

O Fabio Assumpção... genial! Sincero, com todos os recursos para dar veracidade àquele marido terrível e sexy que a gente ama e odeia, tem vontade de pegar no colo, encher de beijo e de tapas. Delicioso mulherengo irrecuperável.

O elenco primoroso de A a Z,cenários e figurinos lindíssimos, luz impecável, um Dennis Carvalho maduro, senhor de seus talentos, botando prá quebrar.


Parabéns, equipe toda! Valeu, foi lindo, de dar nó na garganta de tão belo, delicado, verdadeiro."


09/01/2010

Minissérie Decadência!




A partir do dia 11 de janeiro, postaremos no site www.adrianaesteves.hd1.com.br a minissérie "Decadência", de 1995, estrelada pela Adriana Esteves.

A minissérie será postada às segundas e sextas, sendo dois vídeos em cada um desses dias. Cada vídeo terá aproximadamente 10 minutos de duração; o tempo total da minissérie são 8 horas.

Fica aqui um vídeo com a chamada da minissérie, um aviso importante sobre ela e a vinheta de abertura:



PS: além dos vídeos, postaremos uma... ou melhor, duas 'surpresinhas' ! *-*

Não Perca!!!


Adriana Esteves, sem jeito de mocinha nem tom de comédia, brilhou como Dalva de Oliveira

Se TV tivesse cheiro, os espectadores perceberiam que até o perfume que Adriana Esteves está usando era o que Dalva de Oliveira usava.- Fleur de Rocaille. Era o da minha mãe também - diz Adriana, estrela da minissérie "Dalva e Herivelto, uma canção de amor" , exibida até esta sexta-feira na Globo. Quando voltar de férias da Bahia, onde está com a família esta semana, ela terá de dar um jeito no seu quarto. - O perfume está lá, revistas da época da Dalva, fotos, CDs...

Atriz que começou como modelo de comerciais de TV, despontou como "Musa do verão" do "Jornal do Brasil", formou-se em publicidade, foi apresentadora de um quadro do "Domingão do Faustão", mocinha de novela nos anos 1990 e boa de comédia nos 2000, Adriana Esteves descobriu o drama. Sua capacidade de incorporar a carga dramática do rosto, dos trejeitos de cantora e da biografia de Dalva - além de entrar na musicalidade da interpretada - é o que muitos estão considerando o melhor de "Dalva e Herivelto".

Adriana se assustou ao receber o convite do diretor Dennis Carvalho para a minissérie. Não só por sua pouca experiência com papéis musicais (até então, apenas a cantora Lola na novela "Kubanacan"), mas porque estava há três anos no tom de comédia de "Toma lá, dá cá" e ainda gravava o programa quando veio o convite:

- Tive de gravar os dois juntos. Aliás, as gravações de ambos terminaram no mesmo dia, no fim de novembro.

Para se desligar da comédia e se ligar no drama de Dalva, a atriz, que se preparou por dois meses e meio, aproveitou uma experiência semelhante que havia tido no início do programa de humor.

- Fiz o começo dele com a peça "Virgolino Ferreira e Maria de Déa - Auto de Angicos" (pela qual foi indicada ao Shell de melhor atriz). Tinha que ser a Maria Bonita num, a Celinha noutro. E um me relaxava para o outro. Então, soube que aconteceria o mesmo com Celinha e Dalva - conta a atriz, acrescentando que a montagem também a ajudou a compor Dalva. - Eu não queria a imitação, queria só uma semelhança. E, na peça, o (diretor) Amir Haddad me ensinou isso quando se tratava de interpretar alguém que já existiu, como a Maria Bonita: pesquisar, não só a biografia, mas a visão que as pessoas tinham dela, na época e agora; e tirar minha impressão disso tudo. Preocupar-se só em apresentar uma história e um imaginário.

Para a parte musical da minissérie, Adriana primeiro decorou as letras e ouviu as canções. Depois, teve aulas com a cantora lírica Mirna Rubim, que lhe deu lições como registro de graves e agudos. Então, passou para as fonoaudiólogas Marly Brito (que a auxiliou na dublagem das músicas) e Edi Montecchi (que neutralizou seu sotaque carioca).


Adriana também conversou com parentes da cantora e gente que conviveu com ela:


- E o que mais chamava atenção, nessas conversas, era a simplicidade da Dalva ao tratar as pessoas. Então, fui atrás de como seria a minha própria simplicidade.

Destaque em novelas como a vilã Sandrinha de "Torre de Babel" e a megera domada Catarina de "O cravo e a rosa", ela reconhece que, por um tempo razoável na carreira, foi vista só como a mocinha. Nessa época, nos anos 1990, é que passou por críticas contra sua atuação em "Renascer":

- Eu tinha 23 anos, e me deram aquele papel protagonista porque sempre fui responsável. Mas, aí, inventaram de dizer que não estava bom, e fiquei muito abalada, me senti a última pessoa do mundo. Agora, lembrando, acho que foi um dos meus melhores trabalhos. Que pena que eu tinha 23. Se tivesse 40, como agora, não teria sofrido tanto.

Diretor musical de "Dalva e Herivelto", Mariozinho Rocha se espantou quando soube que Adriana estava escalada para o papel. Dalva não era bonita, e Adriana, nas palavras de Rocha, "é uma princesinha". Chegou a questionar a escolha com Dennis Carvalho. A maior preocupação dele vinha de uma experiência anterior com a atriz.

- Ela não é muito musical - justifica ele, que já tinha trabalhado com ela em "Kubanacan".

Na época, a própria atriz queria evitar as cenas de canto. "Não me faça cantar", dizia a Rocha. "Eu não canto nem no chuveiro". O diretor tentava acalmá-la. "Pode deixar que o Pro Tools resolve", rebatia ele, referindo-se ao software mágico que conserta qualquer desafinação nas gravações de hoje. Adriana não se convencia: "Eu vou enlouquecer o Pro Tools". Não se sabe se o Pro Tools enlouqueceu, mas as cenas de canto de Lola foram eliminadas da novela.

Adriana foi dublada na minissérie, mas, segundo Mariozinho Rocha, é preciso ter técnica musical até para ser dublada, e, desta vez, ela conseguiu:

- Com este trabalho, Adriana Esteves entrou, com tranquilidade, para o primeiro time de atrizes brasileiras. Pelo amor de Deus, ela incorporou a Dalva!

Foi assistindo a uma chamada de "Toma lá, dá cá" que Dennis Carvalho teve a ideia de chamar Adriana:

- Fiquei uns dias olhando para a foto de Dalva até a imagem de Adriana aparecer na tela. Na hora falei: é ela! Peguei uma foto da Adriana e fiz uma montagem transformando-a em Dalva. Fui ao estúdio, mostrei a foto para ela e disse "olha quem vai fazer a Dalva de Oliveira". Ela quase desmaiou.

Filho de Dalva, Pery Ribeiro está encantado com a transformação e a atuação de Adriana:

- Quando tivemos os primeiros contatos, ela me perguntava como a minha mãe agia, como ela era no palco. E, sempre que eu contava alguma história, ela se emocionava profundamente. Isso me fez imaginá-la como uma pessoa com uma sensibilidade fora do comum, mas não imaginei que fosse tanto. Ela está com os olhos da minha mãe.


Fonte: O Globo

"Dalva e Herivelto", uma minissérie digna de Emmy


Hoje, foi ao ar pela rede Globo, o último capítulo de uma minissérie que há muito tempo eu não via tanta qualidade em produção: "Dalva e Herivelto - Uma canção de amor". Com um texto primoroso escrito por Maria Adelaide Amaral e sua equipe, Dennis Carvalho dirigiu de forma esplendorosa cenas fortes e marcantes da vida de dois grandes ícones da música popular brasileira.


A interpretação de Adriana Esteves foi comovente. O ponto de dublagem perfeito. Confesso só ter visto perfeição assim quando assistia as Drag Queens cantando no programa de auditório de Silvio Santos. Que primor! Que qualidade de fotografia. A reconstituição da época foi feita com todo cuidado.

Fazia muito tempo que um especial, ou até novela, não prendia minha atenção em frente à telinha. E com muito orgulho posso dizer que essa obra-prima escrita e eternizada por Maria Adelaide Amaral conseguiu o quê a muito tempo eu não tinha: minha atenção presa. Não saí, não fiz outra coisa durante a semana inteira a não ser ficar esperando ansiosa pelas próximas cenas desse grande, e conturbado, caso de amor.

Todos foram perfeitos. Fábio Assunção deu a volta por cima no próprio inferno pessoal e conseguiu levar com categoria e profissionalismo o pesa da personagem de Herivelto Martins. Yaçanã Martins, filha do compositor com Lurdes, também marcou presença ao encarnar o papel de sua avó, Sílvia Torrely, com pouco espaço, mas muito carisma.

Outros grandes destaques foram os Thiagos, Fragoso e Mendonça, interpretando, respectivamente, Pery e Bily Ribeiro. Os meninos deram um show à parte de profissionalismo na tela. Sem esquecer os que foram os coadjuvantes na série, mas que na vida real foram grandes estrelas na música, TV e teatro, como Fafy Siqueira na pela de Dercy Gonçalves, Fernando Eiras como Francisco Alves, Nando Cunha como Grande Otelo, Maurício Xavier como Nilo Chagas, Soraia Ravenle como Emilinha Borba, entre outros mais.

Tudo foi perfeito: a fotografia, as cenas, a seleção e a remasterização das músicas, a escolha do elenco. Tudo em perfeita sintonia. Ouvi muitas pessoas que disseram ter adorado a minissérie "Maísa", que sem dúvida "Dalva e Herivelto" superou a expectativa, e conseguiu atingir um patamar de qualidade bem superior. Qualidade de texto, ponto certo na interpretação e gravações "ao vivo", como da atriz e cantora Cláudia Netto, que viveu a saudosa Linda Batista. Tudo isso nos fez viajar nos áureos tempos da Era de Ouro da Rádio. Um tempo que não volta mais. Cantores e compositores ímpares que jamais serão superados ao cantar e encantar quando falam de amor, dor e relacionamentos.

Só posso dizer obrigada a Maria Adelaide Amaral por um texto primoroso. E dar uma salva de palmas para o brilhantismo de Adriana Esteves e Fábio Assunção. Será difícil alguém conseguir superar a interpretação desses dois neste ano de 2010, que sem dúvida nenhuma, agora se confirma como o ano das Comunicações.

Se todos os prêmios do mundo pudessem ser dados para as produções brasileiras, com certeza "Dalva e Herivelto - Uma canção de amor" ganharia todos os Emmys, Oscars e Grammys, e sem dúvida, os Troféus Imprensa que estão por vir. Parabéns a todos. De pé!


Fonte: O Estado RJ

Dalva Adriana de Oliveira Esteves


Simplesmente, impressionante! Eu conheci e convivi, por algum tempo, com a grande cantora Dalva de Oliveira. Para Dalva eu fiz e dediquei a canção “A Tua Voz”, gravada por ela e o filho, Pery Ribeiro. Pura emoção, a qual a levou às lágrimas ao final da gravação, nos antigos estúdios da Odeon. A ela eu também entreguei a canção “Sempre te amarei”, gravada e defendida num dos maiores festivais de música do Rio de Janeiro, no Copacabana Palace, onde, entre outros jurados estava ninguém mais, ninguém menos, que Antonio Carlos Jobim. Recebemos nota 10, dele, Jobim, e do Marino Pinto, outro grande compositor e membro do júri. A emoção e a garra com que Dalva interpretou a minha difícil canção foram inigualáveis, atestadas inclusive pelo maestro Gaya, autor do arranjo orquestral. É por esses e outros muitos momentos que tive a sorte de viver com aquela que foi uma das nossas maiores cantoras, de todos os tempos, que me asseguro de poder afirmar que o desempenho da atriz Adriana Esteves, vivendo Dalva de Oliveira na mini-série da Globo, foi simplesmente impressionante! A atriz reviveu a Dalva! Gestos, olhares, pequenas e fortes reações, tudo inteiramente perfeito! Mágoas e alegrias, vividas ou cantadas pela grande estrela, nos foram maravilhosamente transmitidas por uma interpretação

adulta, ricamente profissional e de um insuperável talento!

Queira a atriz Adriana Esteves nos conceder o direito de beijar suas mãos e agradecer pelos brilhantes momentos gravados por teimosas lágrimas em meus olhos marejados de muitos sonhos e tantas e quantas emoções. Meus melhores parabéns a todos que direta ou indiretamente colaboraram para o sucesso da mini-série. E um especial abraço e aplauso ao Fábio Assunção: você foi tão brigão e tão temperamental quanto o próprio Herivelto Martins!


Escrito por Sérgio Malta


Dalva e Herivelto - Cobertura


Pessoal, relembro a vocês que o site www.adrianaesteves.hd1.com.br está realizando a ''cobertura'' da minissérie "Dalva e Herivelto, Uma Canção de Amor".

Aqui no blog ficam as entrevistas e as notas referentes à minissérie. Os vídeos, resumos dos capítulos e as fotos estão no site!

Entrem! www.adrianaesteves.hd1.com.br

Logo mais postaremos o último capítulo para quem quiser vê-lo ou revê-lo!



08/01/2010

[ VIDEO ] Prévia do último capítulo da minissérie

Hoje vai ao ar o último capítulo de Dalva e Herivelto, Uma Canção de Amor. Fica aqui a prévia do que acontecerá:

Não Percam!!!!

Adriana Esteves: “Quando se toca no nome da Dalva, as pessoas sorriem”

Coube a Adriana Esteves dar vida a uma das mais importantes cantoras do país: Dalva de Oliveira. A atriz interpretou Dalva dos 19 aos 55 anos e, para isso, teve que usar diferentes perucas, apliques, maquiagens de rejuvenecimento e envelhecimento e experimentou inúmeros figurinos. Além disso, fez uma profunda pesquisa sobre a época e ainda teve que aprender a dublar a voz da cantora de maneira que parecesse que ela mesma é que estava cantando. Parece difícil? Pois Adriana provou que isso tudo era possível e já recebeu elogios até do filho de Dalva, Bily Martins. Abaixo, você confere uma entrevista exclusiva com a protagonista da minissérie.

Como foi receber o convite para viver Dalva de Oliveira?
“Foi sensacional. Estava fazendo um programa de humor de sucesso na TV (Toma Lá Dá Cá), então, não imaginava que seria convidada tão rapidamente para fazer um outro papel na TV. Fiquei lisonjeada em ser chamada para fazer uma minissérie de tanta qualidade. Gosto muito do texto da Maria Adelaide Amaral. Ela escrevia muitos textos da minha personagem em Meu Bem, Meu Mal, a primeira novela que fiz na televisão.”

Como se preparou para viver a Dalva?
“Estudei muito e continuo estudando. Tenho muito material de pesquisa e converso muito com os filhos da Dalva e com o Nacib, que era amigo dela e é presidente do fã-clube da Dalva.
Tive uma preparação com a Mirna Rubim, professora de canto, que me preparou para cantar as músicas. Também tive uma preparação para cantar com o sink (cantar em sincronia com a voz original) para as dublagens. Contei ainda com a ajuda do Alfredo Del Penho, que é o professor de violão e canto do Fábio Assunção.”


Como foi esse processo de transformação física para ficar parecida com a cantora?
“O trabalho de caracterização é da Ana Van Steen e o figurino é da Marília Carneiro. Pra gente chegar nesse resultado e mostrar o visual da Dalva dos 19 aos 55 anos, tivemos um trabalho de equipe muito intenso. Fico muito satisfeita pela maneira artesanal com que fizemos a minissérie. Foram incansáveis dias e horas de trabalho para achar o tom de cada coisa: figurino, maquiagem, cabelo, rejuvenecimento, envelhecimento…”

O que você achou de trabalhar com o Dennis Carvalho outra vez?
“O Dennis é muito bacana. Ele está apaixonado por esse trabalho, que usa câmeras novas em alta definição e que tem uma luz linda feita pelo Roberto Amadeu. Fiz ‘O Cravo e a Rosa’ com o Dennis, então, somos amigos. Foi muito bacana trabalhar com ele nessa minissérie. Ele é um grande profissional, divertido. No momento, a minissérie é a menina dos olhos dele. E foi muito bom fazer parte desse trabalho.”

O que você acha de a TV Globo produzir uma minissérie que mostra a história de uma diva da música e de um grande compositor?
“Acho importantíssimo. O público tem saudade deles. Quantas pessoas me encontram na rua e já me contam histórias sobre a Dalva, mostrando que têm respeito e admiração por ela. Quando se toca no nome dela as pessoas sorriem, lembram deles (Dalva e Herivelto) com carinho.”



Fonte: Globo

Filho de Dalva e Herivelto se emociona com a minissérie


Se quem foi fã de Dalva já se arrepia ao assistir a interpretação de Adriana Esteves e Fábio Assunção na minissérie “Dalva e Herivelto, uma canção de amor”, imagine quem fez parte dessa história, como Ubiratan Martins, segundo filho do casal.

“A minissérie foi um grande presente que recebemos da Maria Adelaide Amaral. É maravilhoso reviver essa história em um dos maiores veículos de comunicação do país”, comenta Bily, apelido que Ubiratan adotou desde criança.

Ele revela que chegou a se emocionar quando chegou na locação que reproduzia a casa de Dalva em Jacarepaguá. “Quando vi o carro estacionado na frente da casa, o mesmo modelo que ela tinha, me emocionei muito. Parecia o carro da minha mãe…”, lembra o filho da cantora.



Adriana Esteves recebe elogios
Bily também ficou contente com a escolha de Adriana Esteves para o papel: “Ela é muito meiga, como a minha mãe era. A escolha dos atores foi muito feliz”.

Nacib, presidente do fã-clube de Dalva de Oliveira e amigo da cantora, reitera a opinião de Bily. “A Dalva era uma mulher maravilhosa e humilde. Estou achando a Adriana bem parecida com ela. E a minissérie está muito bonita, bem dirigida”, comenta Nacib, que chegou a ganhar um personagem na minissérie.

Apesar de mostrar as brigas entre Dalva e Herivelto, a minissérie é importante por mostrar também a carreira dos dois ícones da música, segundo Bily. “O importante é respeitar esses dois ídolos maravilhosos. Meu pai teve centenas de músicas compostas e a maioria foi sucesso cantado em vários países. E minha mãe foi uma das maiores cantoras do país, antes mesmo de existir a televisão”, elogia.

Fonte: Globo

[ VIDEO ] Bastidores de Dalva e Herivelto

Vídeo exibido hoje no Vídeo Show.

Adriana esteves fala da personagem Dalva

Adriana Esteves considera Dalva de Oliveira um presente e um motivo a mais para comemorar seus 40 anos de idade e os 20 de profissão

Adriana Esteves está rindo à toa. Depois de um ano de muito trabalho, a atriz entra de férias com a sensação de dever cumprido. Ela se despediu do Toma Lá Dá Cá e aguarda a estreia de Dalva e Herivelto, uma Canção de Amor. "Terminei as gravações do programa e da minisérie exatamente no mesmo dia. Me dediquei ao máximo aos dois trabalhos; tudo com muito carinho", diz a atriz, que dá vida à cantora Dalva de Oliveira. A dupla jornada, no entanto, já é passado.

"Agora vou viajar com meu marido (o ator Vladimir Brichta) e os meus filhos (Agnes, 11, Felipe, 9, e Vicente, 3) para a Bahia e sem data para voltar", revela Adriana, que acaba de completar 40 anos de idade e 20 de profissão. "Somos o resultado de uma vida inteira. Tenho carinho e respeito pela minha trajetória. Sou apaixonada pela profissão e fazer Dalva foi um presente que ganhei", comemora.


Como foi interpretar uma das maiores cantoras brasileiras?
Uma honra! A Dalva foi o meu maior desafio profissional.

Você conhecia o trabalho dela?
A minha vida inteira! E sempre curti. Meu pai toca lindamente clarinete e saxofone. Ele é médico, mas é um músico amador. E, por coincidência, o pai da Dalva era saxofonista e clarinetista amador também. Meu pai reunia a família, à noite, e tocava as músicas do Herivelto e da Dalva.

Teve vontade de tê-la conhecido?
Muita! Mas conheci os filhos. Quando a gente conhece os filhos de uma pessoa, acaba conhecendo um pouco dela. É só abrir os olhos, os ouvidos e estar sensível, que verá aquela pessoa ali nos filhos. Para sempre a Dalva ficará na minha vida.

Você canta na minissérie?
Não (risos). Interpreto as músicas. A voz lindíssima é da Dalva.

Como foi estar com o Fábio Assunção em sua volta ao trabalho?
Fábio é meu irmão, somos amigos há mais de 20 anos. A gente falou muito sobre o amor com esse trabalho. O amor ficou muito forte nesse período. E o Fábio me emocionava a cada dia com o companheirismo e a entrega. Dalva e Herivelto foi um presente que selou a nossa parceria.

A profissão de atriz exige muita dedicação, toma muito tempo...
Sou uma mulher que trabalha muito, mas tenho certeza de que dá para ser profissional dedicada e conciliar a criação dos filhos. Eu que sambe para ser mais dedicada ainda como mãe.

E o maridão?
Lógico, sou dedicada ao meu marido também. Não sou boba de não ser dedicada como mulher também (risos). Sou apaixonadíssima por ele.

Você e o Vladimir têm um filho juntos; ele, uma filha do primeiro casamento; você, um menino da união com Marco Ricca. Como é administrar essa família moderna?
Todos se dão muito bem. Não é mais moderna, não. Hoje é normal (risos). E a Agnes é minha filha! Não tem diferença.


Fonte: M de Mulher

05/01/2010

[ D&H ] - Vídeos do 1º capítulo




O site www.adrianaesteves.hd1.com.br está realizando a cobertura completa da minissérie. Sempre tudo atualizado! Entrem e confiram!

Para ver os videos do primeiro capítulo, clique na imagem referente à minissérie (que está na página inicial do site), em seguida em
vídeos, depois em minissérie!


[ D&H ] - Prévia do 2º capítulo




SINOPSE

Herivelto continua relembrando sua história com Dalva. Ele lembra que Dalva o flagrou com Estela no carro. Eles discutiram, mas Herivelto tentou desconversar repreendendo a cantora por sua aparência. Nesta época, Herivelto compôs uma música com Grande Otelo sobre a Praça Quinze. E os dois apresentaram o novo samba no palco do Clube Fluminense. Otelo se surpreendeu neste dia quando Herivelto entrou no palco com um apito e começou a reger a escola de samba com o instrumento. O samba de Otelo e Herivelto ganhou o concurso no Fluminense e Ataulfo Alves os parabenizou. Eles foram comemorar no Café Nice e Dalva ficou esperando por Herivelto dormindo dentro do carro. Dalva encontrou um brinco no carro e, enciumada, começou a brigar com o marido. Herivelto conseguiu convencer Dalva de que a ama e ela desistiu de continuar a briga. Alice aconselhou a filha Dalva a ser mais tolerante com o marido. Enquanto isso, Ricky Valdez continuou a cortejar Dalva de Oliveira durante as apresentações no Cassino da Urca. Herivelto percebeu e ficou nervoso. Os dois brigaram e Dalva agrediu Herivelto. Arrependida, a cantora chorou por ter brigado com o marido e não conseguiu gravar uma canção com Chico Alves. Dias depois, Ricky Valdez presenteou Dalva com rosas amarelas. Os dois se beijaram e Herivelto flagrou. Herivelto ficou furioso. Um tempo depois, Herivelto viu Lurdes pela primeira vez, dentro de um avião, e ficou fascinado com sua beleza. Dois anos se passaram e Herivelto continuou seguindo Lurdes. Herivelto impôs uma condição para deixar de seguir Lurdes: tirar uma foto com ela. A aeromoça aceitou e os dois tiraram uma foto acompanhados de Nilton, filho de Lurdes. Dalva viu a foto no bolso de um terno de Herivelto e ficou sem ação. Depois destas lembranças, já em 1972, Lurdes vai visitar Dalva no hospital.

[ D&H ] - Audiência do 1º capítulo


A TV Globo estreou o ano de 2010 em grande estilo com a minissérie Dalva e Herivelto – Uma Canção de Amor. Estrelada por Adriana Esteves e Fábio Assunção, com a direção de Dennis Carvalho e autoria de Maria Adelaide Amaral, a produção conta a história dos dois artistas brasileiros que fizeram grande sucesso no passado. Com isso, a trama registrou 28 pontos de média para a emissora, ficando na liderança isolada em seu período de exibição, entre 22h03 e 22h56, conquistando, ainda, 33 pontos de pico e 44% de participação.


Dalva e Herivelto – Uma Canção de Amor, pelo que se mostrou no primeiro capítulo, possui um tempo alinear, começando com a protagonista, Dalva de Oliveira (Adriana Esteves), já idosa, e que depois, por passar mal, é encaminhada a um hospital, e lá permanece com a presença de seu filho, Pery Ribeiro (Thiago Fragoso). Neste hospital, Dalva pede para rever seu ex-marido, Herivelto Martins (Fábio Assunção). Ao saber da notícia, Herivelto se recusa a ir, mas também começa a relembrar de seu passado com Dalva, incluindo o início de suas carreiras, como se conheceram, e também o início do Trio de Ouro. Assim, a minissérie começa a relembrar o passado dos dois astros, começando, definitivamente, a história que a autora quer contar.


Fonte: TV Aqui

04/01/2010

[ VIDEO ] Adriana Esteves fala de Dalva de Oliveira





Adriana recebe convite para interpretar Dercy Gonçalves no cinema


Fafy Siqueira está (ou estava, não sei :s) em cartaz com uma peça que fala sobre a vida de Dercy Gonçalves. Em matéria publica hoje pelo G1, ela disse que há o projeto de transformar a peça em filme, e comentou que convidou a Adriana para interpretar a Dercy jovem: "Já convidei a Adriana Esteves para viver a Dercy mais jovem". "Ela está ótima na minissérie, vai surpreender o Brasil."

Clique aqui para ler a matéria completa


[ VIDEO ] Dalva e Herivelto - Fantástico (03/01/10)


Adriana Esteves e Fábio Assunção falam de seus personagens.

A minissérie estreia nesta segunda-feira (04).




[ VIDEO ] Dennis comenta a escolha de Adriana Esteves para interpretar Dalva de Oliveira na minissérie





02/01/2010

Adriana Esteves teve que sentir muita coragem e não ter medo do cafona para viver Dalva


Conhecida como Rainha da Voz, Dalva de Oliveira morreu em 1972 vítima de um câncer e seu enterro parou o Rio de Janeiro, fazendo 100 mil pessoas saírem às ruas cantando ‘Bandeira Branca’ para o último adeus ao ídolo. Na época, Adriana Esteves tinha apenas 3 anos, mas isso não impediu que a atriz crescesse embalada ao som da cantora. “Não conhecia a fundo, mas ouvia muito porque meus pais eram fãs. Eles sempre falavam dela”, lembra Adriana, que, 37 anos depois, incorpora a estrela na minissérie ‘Dalva e Herivelto’, que estreia amanhã depois de ‘Viver a Vida’.


Na cadeira do maquiador, a atriz leva uma hora e meia para se transformar. Os cabelos louros e escorridos receberam tintura mais escura, aplique e tiveram a raiz encrespada. Os olhos ganharam lentes esverdeadas e Adriana teve que se entregar sem pudores. “A Dalva tinha coragem de expor seus sentimentos, de falar, de colocar o coração para fora. Daí pensei: ‘Eu também deveria ter coragem de fazer essa mulher, não ter medo do cafona, não criticar em nenhum minuto. Não tem como falar da verdade de alguém se você não procura a sua maior verdade. A humildade é importante para isso”, filosofa a atriz.

A história, escrita por Maria Adelaide Amaral, conta a vida de Dalva dos 18 aos 55 anos. Por isso, Adriana teve que passar, na fase final da minissérie, por uma maquiagem de envelhecimento. “Tenho me visto bastante envelhecida, faz parte da vida. Com 20 anos, se eu fizesse um envelhecimento, não ia bater em nada. Com 40 — completados no dia 15 de dezembro —, na hora que inicio a maquiagem, já começo realmente a envelhecer”, reflete.

A idade não trouxe apenas as rugas, mas também o amadurecimento necessário para viver uma personagem tão complexa. “A bagagem emocional contribui para você ter um olhar do mundo, sobre a música dela, mas não precisa ter passado por tudo isso, você pode ter a hipótese. Ela era uma mulher muito sensível, delicada, frágil, mas ao mesmo tempo muito forte. Passou pelas brigas domésticas e tudo o que Herivelto a expôs sozinha. Estamos falando de 1949, imagina nessa época uma mulher que se desquita, se casa com outros homens. E o terceiro casamento foi com um homem extremamente mais jovem. Além disso, toda a história virou capa das revistas e jornais da época”, conta a atriz.

Entre os fatos mais dramáticos está a separação conturbada de Dalva e Herivelto. “Ele teve durante muitos anos um caso com outra mulher (a aeromoça Lurdes, vivida na minissérie por Maria Fernanda Candido). Tive cenas em que ela se humilha pelo amor de Herivelto. Ela sofreu um acidente muito grave de carro em 1965, ficou com uma cicatriz no rosto exatamente na hora que surgiu a TV e complicou para ela as apresentações. Ela se fragilizou pela bebida, a idade e o fracasso amoroso”, diz Adriana.

Para compreender ainda mais a emoção de Dalva, a atriz teve a ajuda musical de Maria Bethânia. “A primeira coisa que pensei na hora de elaborar o estudo para apresentar esse trabalho foi num depoimento da Bethânia falando que a Dalva tinha coragem de cantar no palco as coisas que fazia na vida. Era corajosa para viver intensamente. Bethânia tinha respeito e admiração por Dalva. Quando venho dirigindo para o estúdio é o CD dela que coloco e venho cantando pelo caminho. Até na maquiagem eu ouço Bethânia e daí o Paulinho (Azevedo), que cuida do meu cabelo, fala logo: ‘Chegou minha Dalva’”.

Mas Adriana só teve a confirmação exata de que tinha assimilado o espírito de Dalva de Oliveira quando Vicente, seu filho de 3 anos com o ator Vladimir Brichta, a confundiu com a cantora. “Estava no computador estudando a personagem e escutando uma canção. Meu pequeno ouviu e falou: ‘Tá trabalhando?’ E eu perguntei: ‘Você sabe quem é que está cantando?’ E ele falou: ‘É você não é mamãe?’ Já escuto e canto tanto a Dalva que o confundi”, diverte-se.

Mas apesar de já ser confundida com a cantora pelo filho, Adriana não vai soltar a voz na minissérie. “Tive aula de canto, mas não vai ser a minha voz que os espectadores vão ouvir. Vai ser a da própria Dalva. Faço todo o trabalho de dublagem para interpretar e cantar porque são muitas músicas”, avalia.

Do repertório, Adriana elege ‘Que será?’ uma das mais belas e que ficará na memória, além de muitas outras experiências. “Eu me enriqueci muito, o que poderia levar anos para conhecer. Aprendi muito da história de Dercy Gonçalves, Francisco Alves, Linda Batista. Foi um intensivão”, reconhece a atriz, que depois desse trabalho pretende passar o verão de férias com a família.


Realizada no ano de 2009

No balanço que faz do ano que passou, Adriana Esteves acredita que cresceu profissionalmente. No ‘Toma Lá, Dá Cá’, como a Celinha, ela teve a oportunidade de pela primeira vez experimentar seu lado humorista e na minissérie exerceu sua veia dramática. “‘O Toma Lá, Dá Cá’ era um dia delicioso de descanso e que me abastecia. Vivi dois extremos. Estou num momento de agradecimento profundo de ver que nada é em vão e estou colhendo o fruto desse trabalho”, avalia. Na vida pessoal, o momento também é perfeito. “Poder conciliar toda esse trabalho e ainda ter tempo para meus filhos foi ótimo. Minha família é meu diamante”, afirma.


Fonte: ODia

Dalva de Oliveira e Herivelto Martins são estrelas de microssérie


Um casamento que marcou a história da música popular brasileira. Uma relação intensa e verdadeira, que extrapolou os limites da vida a dois e a expôs à opinião pública. “Dalva e Herivelto, uma canção de amor”, microssérie em cinco capítulos, protagonizada por Adriana Esteves e Fábio Assunção, estreia na próxima segunda-feira, na Globo, trazendo à tona a trajetória de dois grandes artistas, extremamente passionais em tudo que faziam.

- É uma história de amor, um grande drama, um novelão que emocionou o país na época em que aconteceu. Essa foi, talvez, uma das mais ruidosas separações que o Brasil já conheceu – afirma a autora Maria Adelaide Amaral, ressaltando que trata-se de uma obra de ficção: - Não faço telejornalismo, mas teledramaturgia. Não tive o compromisso com a estrita realidade dos fatos, quis fazer o que me parecia mais emocionante aos olhos de quem vai assistir.

Retratada nas décadas de 1930 a 1970, a microssérie resgata a Era do Rádio, época em que a televisão praticamente não existia, sendo um artigo de luxo para poucos. Por isso, o rádio reinava absoluto junto à população, revelando seus grandes ídolos: cantores que enfeitiçavam multidões com suas vozes potentes e músicas de letras quase ingênuas, mas de grande força dramática. Caso de Marlene (na trama, vivida por Rita Elmôr), Emilinha Borba (Soraya Ravenle), as irmãs Linda (Cláudia Netto) e Dircinha Batista (Luciana Fregolente), Francisco Alves (Fernando Eiras) e Orlando Silva (Édio Nunes). Nessa lista, é claro, entram Dalva de Oliveira, Herivelto Martins e Nilo Chagas (Maurício Xavier), que juntos formaram o que se denominou Trio de Ouro, conjunto vocal de tremendo sucesso, que badalou nas rádios Mayrink Veiga e Nacional e, depois, no Cassino da Urca.

- É bonito acompanhar a evolução dos três, que moravam em cortiço e se tornaram ídolos, mas nem por isso perderam a simplicidade. Eles reuniam os amigos em casa e a própria Dalva ia para a cozinha preparar a macarronada – conta Fábio Assunção, que traçou um perfil de Herivelto Martins a partir de entrevistas que o compositor concedeu ao Museu da Imagem e do Som (MIS): - Esses vídeos foram valiosos para a construção do meu trabalho. Ele era carioca, um cara do samba e do morro, e eu, um paulista do trânsito... Complicado, não?

Um casamento que marcou a história da música popular brasileira. Uma relação intensa e verdadeira, que extrapolou os limites da vida a dois e a expôs à opinião pública. “Dalva e Herivelto, uma canção de amor”, microssérie em cinco capítulos, protagonizada por Adriana Esteves e Fábio Assunção, estreia na próxima segunda-feira, na Globo, trazendo à tona a trajetória de dois grandes artistas, extremamente passionais em tudo que faziam.

- É uma história de amor, um grande drama, um novelão que emocionou o país na época em que aconteceu. Essa foi, talvez, uma das mais ruidosas separações que o Brasil já conheceu – afirma a autora Maria Adelaide Amaral, ressaltando que trata-se de uma obra de ficção: - Não faço telejornalismo, mas teledramaturgia. Não tive o compromisso com a estrita realidade dos fatos, quis fazer o que me parecia mais emocionante aos olhos de quem vai assistir.

Retratada nas décadas de 1930 a 1970, a microssérie resgata a Era do Rádio, época em que a televisão praticamente não existia, sendo um artigo de luxo para poucos. Por isso, o rádio reinava absoluto junto à população, revelando seus grandes ídolos: cantores que enfeitiçavam multidões com suas vozes potentes e músicas de letras quase ingênuas, mas de grande força dramática. Caso de Marlene (na trama, vivida por Rita Elmôr), Emilinha Borba (Soraya Ravenle), as irmãs Linda (Cláudia Netto) e Dircinha Batista (Luciana Fregolente), Francisco Alves (Fernando Eiras) e Orlando Silva (Édio Nunes). Nessa lista, é claro, entram Dalva de Oliveira, Herivelto Martins e Nilo Chagas (Maurício Xavier), que juntos formaram o que se denominou Trio de Ouro, conjunto vocal de tremendo sucesso, que badalou nas rádios Mayrink Veiga e Nacional e, depois, no Cassino da Urca.

- É bonito acompanhar a evolução dos três, que moravam em cortiço e se tornaram ídolos, mas nem por isso perderam a simplicidade. Eles reuniam os amigos em casa e a própria Dalva ia para a cozinha preparar a macarronada – conta Fábio Assunção, que traçou um perfil de Herivelto Martins a partir de entrevistas que o compositor concedeu ao Museu da Imagem e do Som (MIS): - Esses vídeos foram valiosos para a construção do meu trabalho. Ele era carioca, um cara do samba e do morro, e eu, um paulista do trânsito... Complicado, não?

Fisicamente, os atores tiveram que passar por algumas mudanças no visual para se aproximarem do casal de outrora: ela afinou as sobrancelhas, ganhou uma pintinha abaixo do olho direito, escureceu os cabelos e fez permanente, enquanto ele cultivou um bigodinho, usou próteses no pescoço e na barriga, fez duas entradas nos cabelos e também os encaracolou.

- Fiz o Herivelto dos 24 aos 60 anos, certas transformações eram necessárias. Nunca tive preocupação com a questão da vaidade, entro de cabeça no personagem – assume Fábio, de volta à TV após um período de afastamento para a recuperar-se da dependência de drogas.

Já Adriana, vaidosa como toda mulher que se preze, conta que o processo de caracterização lhe foi, de certa forma, agressivo: "Ficar completamente diferente do que eu costumava me ver no espelho e me aceitar daquela forma foi muito difícil. Mas essa dificuldade serviu para eu caminhar rumo a toda falta de vaidade necessária para a entrega a essa personagem tão incrível"

A microssérie tem início em 1972, com Dalva à beira da morte no hospital, esperando uma visita de seu grande amor, Herivelto, que está irredutível em não querer mais vê-la. Através das lembranças dele, é feita uma retrospectiva da história dos dois: o momento em que se conheceram e Herivelto a convidou para cantar com a então dupla Preto e Branco, formando o Trio de Ouro; a paixão; o primeiro filho, Pery; o casamento; o segundo filho, Billy; o sucesso musical; as traições; as brigas, com direito a tapas e arremesso de objetos; as trocas de acusações em público através de canções e artigos em jornal; a separação definitiva após 13 anos de união e o casamento de Herivelto com a aeromoça Lurdes (Maria Fernanda Cândido), que frutificou com três filhos e durou 44 anos, até a morte dela.

- Com Dalva, Herivelto ficou de 1936 a 1949; com Lurdes, de 1946 a 1990. Não saberia dizer qual foi o grande amor da vida dele. Herivelto teve um casamento artístico com Dalva, e em casa eles tinham essa coisa de pele, de paixão, de sexo, mas era um tumulto só, já que ele era muito mulherengo, um malandro sedutor. Já com Lurdes, ele encontrou a calma, a serenidade – explica Fábio Assunção.

Foram dois meses de pesquisas e preparação do elenco – Fábio Assunção e Adriana Esteves, por exemplo, tiveram aulas de canto, mas só a voz dele será aproveitada na obra – e mais dois meses e meio de gravações intensas em cenários montados no Projac e no Palácio Quitandinha, em Petrópolis, onde foi reconstruído o palco do Cassino da Urca e seus shows glamourosos, com a supervisão dos craques em musicais Charles Muller e Cláudio Botelho. Todo esse profundo mergulho num passado não tão distante já deixa saudades em quem viveu a experiência.:

- Talvez eu nunca tenha conhecido um artista tão sincero e tão lindamente grandioso em sua simplicidade quanto a Dalva. Essa oportunidade de ter me doado um pouco para ela não vai me deixar sair ilesa. Viver a vida dela foi uma grande contribuição na minha vida. Sempre acreditei que a missão do artista é transformar. Dalva transformou as pessoas à sua volta e me transformou também: me fez enxergar tudo de mais puro que eu tenho dentro de mim. Vai ser impossível me esquecer dela – declara uma emocionada Adriana Esteves.


Fonte: Extra
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Adriana e Vladimir curtem o Réveillon do Farol da Barra


Adriana Esteves e Vladimir Brichta escolheram passar o Réveillon no Farol da Barra, em Salvador. O casal optou ficar longe da badalação VIP e foi passar a virada do ano junto com os populares.


Casal levou seu filho Vicente, Felipe, fruto da união de Adriana com Marco Ricca, e Agnes, do primeiro casamento de Vladimir, para o agito.







Fonte: Quem